Obstetra

O obstetra é o especialista em acompanhar
todo o processo de gestação, desde seu
planejamento até o pós parto. Durante a
gravidez, o obstetra é muito importante
para realizar o pré-natal, solicitando exames
que permitem avaliar a saúde da mulher,
do bebê e garantir que a gestação acontece
da melhor forma possível.

Foto duplicada de um Obstetra

QUANDO PROCURAR

As consultas com o obstetra devem ser iniciadas a partir do momento que a mulher decide engravidar.

Após a confirmação da gravidez, a consulta com o obstetra deve acontecer pelo menos 1 vez por mês ou de acordo com a recomendação médica, até a semana 35. A partir daí, as consultas podem ser feitas a cada 8 ou 15 dias dependendo de cada caso.

Após o parto, é recomendado que as consultas com o obstetra se mantenham por, pelo menos, 6 semanas para que seja avaliada a saúde da mulher.

TRATAMENTOS

- Realizar a orientação pré-concepcional;
- Confirmar o diagnóstico da gravidez;
- Acompanhar o desenvolvimento do bebê;
- Identificar possíveis alterações genéticas;
- Realizar as consultas de pré-natal;
- Avaliar a saúde da mulher durante a gestação e no pós-parto;
- Avaliar a saúde do assoalho pélvico;
- Realizar o parto.






EXAMES

Os principais exames realizados são:
- Hemograma
- Tipo sanguíneo e fator Rh
- Glicose em jejum
- Exames para identificar infecções
- Exame de urina e urocultura
- Ultrassom
-Exames ginecológicos
- Exames para gravidez de risco







A importância do Ultrassom Obstétrico

O que é e para que serve o ultrassom obstétrico?

O ultrassom obstétrico é um exame de acompanhamento do desenvolvimento do bebê durante a gestação. Ele serve para identificar a idade gestacional, avaliar crescimento e vitalidade do bebê, além de detectar gestações múltiplas e auxiliar no diagnóstico de eventuais malformações fetais.

O primeiro exame geralmente é realizado logo no início da gravidez, a partir da 5° semana, por via transvaginal. 

Quais os tipos de ultrassom para gestante?


Ultrassonografia transvaginal

É o exame solicitado logo no início da gestação. Com ele, é possível obter melhor visualização do embrião. Serve para identificar se a gestação está corretamente implantada dentro do útero, avaliar a vitalidade do bebê e o número de embriões da gravidez. No caso de gestações múltiplas, identifica-se neste ultrassom se os gêmeos dividem ou não a mesma placenta, informação fundamental para o acompanhamento da gestação.

Ultrassonografia transvaginal morfológica do primeiro trimestre

Importante ultrassom da gestação, verificando ainda no I trimestre o risco de alterações cromossômicas na gestação, como a Síndrome de Down. Esta análise é feita através de sinais ultrassonográficos como a medida da Translucência nucal, frequência cardíaca fetal, ducto venoso, osso nasal, entre outros. Esta avaliação pode ser complementada com o perfil bioquímico fetal, aumentando a sensibilidade desta avaliação.

Ainda no ultrassom morfológico de I trimestre são revisados sinais da formação inicial do bebê e pode ser avaliado o risco para pré-eclâmpsia (pressão alta na gestação).

Ultrassonografia morfológica do segundo trimestre

Ultrassom indicado entre 20 e 24 semanas de gestação para identificar o crescimento do bebê, a placenta e o líquido amniótico; além da avaliação anatômica das principais estruturas do bebê, como a face, membros superiores e inferiores, o coração e os demais órgãos internos.

Ultrassom obstétrico com doppler

O objetivo desse exame é analisar os vasos sanguíneos e verificar o fluxo de sangue do cordão umbilical e da placenta, de modo que seja possível identificar alguma alteração e diagnosticar eventual complicação. Esse exame pode ser feito nas diferentes fases da gestação.

Ultrassonografia Obstétrica

O ultrassom obstétrico analisa o crescimento e o peso do bebê. Além do funcionamento e posição da placenta. Também descarta formações de diagnóstico tardio, como por exemplo a hidrocefalia. Realizando o exame, é possível ouvir os batimentos cardíacos e observar os movimentos do embrião.

Como funciona o ultrassom obstétrico com doppler?

É realizado por um aparelho capaz de emitir ondas sonoras, que atingem o tecido e são convertidos em imagens posteriormente. O doppler serve para identificar e visualizar o fluxo sanguíneo no local.

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Dúvidas Frequentes

A perda de sangue no início da gravidez ocorre em quase 20% das gestantes e pode sim ser normal quando decorre da nidação, ou seja, do processo de fixação do embrião dentro do útero. No entanto, em todo caso é necessário investigar, para que a ameaça de abortamento e outras patologias sejam descartadas.

Qualquer sangramento, independente do tempo de gestação, deve ser avaliado. Alguns podem ser até do colo do útero, que fica mais vascularizado na gestação, mas, enquanto não houvera certeza de que está tudo bem com o bebê, não se pode ficar tranquilo.

Nada de perder meses de prazer por conta de medos infundados, a relação sexual é bem-vinda para o casal, exceto em casos especiais, como o surgimento de sangramento ou contrações.

Um grande mito que sempre gera dúvidas é que a penetração possa machucar o bebê. Na maioria dos casos não, mas é desaconselhada, por exemplo, em casos de patologias preexistentes da mulher, que tragam o risco de parto prematuro. 

A gestante pode tanto pintar as unhas (dos pés e das mãos) como também remover a cutícula. O único cuidado é em relação à higiene dos acessórios de manicure. O ideal é que você tenha seu próprio kit de tesoura e alicate para fornecê-lo à profissional. Isso evita possíveis contaminações. Ou, então, escolha um estabelecimento que tenha rígidos procedimentos de esterilização do material, incluindo o uso de autoclave.

Pedalar a bike é permitido desde que a gestante tenha o aval do médico e esteja habituada ao exercício. É importante beber bastante água e usar os equipamentos de proteção, como capacete e joelheira. Por segurança, não custa também procurar um local com pouco ou nenhum trânsito de automóveis. E nada de acelerar no pedal.

Devido à alta temperatura nesse ambiente, fazer sauna é desaconselhado pela maioria dos médicos para prevenir problemas como queda de pressão, desmaio e enjoo.

Desde que eles não provoquem azia ou outro desconforto gástrico, não há problema algum.

Mulheres que já se exercitavam antes da gestação ou que pretendem usufruir dos benefícios da atividade física ao longo dos nove meses podem ficar tranquilas. Desde que não haja nenhuma contraindicação da própria gestação, a prática está liberada.

O obstetra tem que avaliar caso a caso e liberar ou não a paciente.

O exercício físico deve ser estimulado, dada a quantidade de vantagens que oferece à grávida. Existe diversos estudos que comprova o aumento das chances da mulher entrar em parto normal espontaneamente e a qualidade do trabalho de parto. A mobilidade no final da gestação também é favorecida, além de prevenir doenças, como a diabetes gestacional.

Não existe um número exato para o ganho de peso, pode variar de acordo com as condições biométricas de cada gestante. Porém, de maneira prática, o ideal seria que o peso variasse de 8 a 12 quilos durante toda a gestação.

Tudo depende do IMC (Índice de Massa Corpórea) da mulher, podendo ter variações de peso para um pouco mais ou um pouco menos.

Evite clareá-los enquanto estiver grávida. Não há garantias de que as substâncias químicas usadas no processo não penetrem na pele e, assim, ofereçam riscos ao bebê. Além disso, todo o organismo está mais sensível e propenso a irritações cutâneas e alergias.

Inicialmente, o ideal é incrementar a dieta com alimentos ricos em fibras para melhorar o trânsito intestinal. As frutas e os cereais integrais são as melhores fontes. Se ainda assim o intestino continuar preso, o obstetra poderá indicar algum laxante formador de bolo fecal. É imprescindível que um médico prescreva o medicamento, pois alguns tipos de laxativos são contraindicados para as gestantes.

Existem inúmeras controvérsias sobre o assunto. Há médicos que autorizam suas pacientes a dirigir até o sétimo, oitavo mês. Outros não veem impedimento até o fim da gravidez. E há ainda os que sugerem o abandono da direção desde o início. Esses últimos alegam que os reflexos e a concentração da grávida se encontram reduzidos e, além disso, na hipótese de uma colisão, o volante pode provocar um grande trauma na barriga. Vale conversar com o seu obstetra e ouvir o ponto de vista dele. Procure levar em conta também seu estado físico e emocional a cada estágio da gravidez.

A cafeína piora os sintomas de queimação no estômago, algo comum entre várias gestantes, além de ser muito estimulante. O mais indicado é tomar café com bastante moderação, uma ou duas xícaras pequenas por dia.

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