Centro de Saúde Clínica Já

Mastologista

A mastologia é uma especialidade médica relativamente jovem que visa diagnosticar, tratar e reabilitar as doenças da mama em ambos os sexos. Atua nas áreas clínica e cirúrgica. Exerce funções com intersecção de limites
de atuação com radiologistas, cirurgiões plásticos, ginecologistas e oncologistas.

Mastologista examinando seios de uma paciente

QUANDO PROCURAR

Anualmente como acompanhamento, quando houver suspeita ou quando indicado por outro médico.





TRATAMENTOS

A mastologia é a especialidade médica dedicada aos cuidados das glândulas mamárias. O mastologista é, então, o médico responsável pelo estudo, diagnóstico, tratamento e reabilitação de todas as afecções nas mamas. Em caso de qualquer suspeita, é ele o especialista que deve ser procurado.

EXAMES

Em complemento à consulta, o médico poderá pedir alguns exames e procedimentos, como biópsias e punções mamárias, mamografias, ultrassonografia e ressonância magnética das mamas.



Principais exames realizados

Mamografia

A mamografia é um exame de imagem não invasivo — nele são aplicadas a mesma quantidade de radiação de um raio-x, mas são projetados para levarem em consideração o formato das mamas. As imagens são produzidas a partir de duas placas que pressionam os seios por poucos segundos e as registram em uma chapa. O resultado é similar ao raio-x tradicional. Não é necessário nenhum preparo para a realização desse exame.

Após a realização da mamografia, o médico mastologista é o responsável por analisar seus resultados e solicitar mais exames caso seja necessário. É recomendável que a análise seja feita anualmente a partir dos 40 anos, mas o indicado é que seja discutido com o especialista.

Ressonância magnética 

A ressonância magnética é considerada uma análise de maior sensibilidade, ou seja, ela consegue detectar câncer nas mamas que o ultrassom e mamografia não têm a capacidade de diagnosticar. Mas, por conta de seu alto custo e baixa disponibilidade, ela não é solicitada com frequência. Existem três casos principais em que o exame é indicado:

• acompanhamento de mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama;
• estadiamento pré-operatório — é solicitado a partir do planejamento de cirurgias;
• avaliação da mamografia problemática — acontece quando a mamografia não esclarece todos os problemas e restam dúvidas.

Sendo assim, a ressonância deve ser solicitada em casos pontuais onde as análises anteriores não forem suficientes para esclarecer todas as disfunções e restarem dúvidas quanto a saúde das mamas.

Ultrassom de mama

O ultrassom de mama é considerado um complemento à mamografia, ele auxilia na detecção e acompanhamento de alterações mamárias. Nesse exame, o aparelho funciona a partir de ondas sonoras de alta frequência, elas proporcionam imagens das estruturas dos órgãos internos do corpo, nesse caso das mamas.

Secreções nos mamilos, cistos, nódulos, espessamento do tecido mamário são algumas das muitas alterações visíveis pelo exame. Para mulheres que não têm histórico de doenças mamárias, o exame é recomendado uma vez ao ano a partir dos 25. Para quem tem histórico familiar ou pessoal, esses números podem ser alterados.

Biópsia ou punção

A biópsia ou punção consiste na remoção de uma pequena parte do tecido em questão para avaliação anatomopatológica da presença de câncer. A amostra removida durante o exame é analisada por um patologista e, caso haja células de câncer presentes, ele determinará qual é o tipo.

Existem vários tipos de biópsia, como por agulha grossa ou agulha fina, cada uma com seus prós e contras. A escolha do tipo de biópsia realizado depende da situação específica de cada paciente. Alguns dos fatores que podem ser levados em consideração pelo médico são o tamanho, a localização, o tipo de lesão, a quantidade de tumores e preferências pessoais dos pacientes.

É a partir dos resultados desses exames que o médico chega a um diagnóstico e pode começar um tratamento. As análises podem ser solicitadas de maneira individual ou em conjunto para que haja um melhor resultado e entendimento do problema.

Os tratamentos mais comuns para nódulos benignos são o acompanhamento e, dependendo do tamanho, a remoção cirúrgica. Já no caso do câncer de mama, podem ser recomendadas quimioterapia, radioterapia e remoção de uma mama ou das duas. Durante todo o momento, há o acompanhamento do mastologista.

Como no caso da maioria das doenças, a prevenção pode ser a melhor solução para os problemas nas glândulas mamárias. Por isso, comece o autoexame após a primeira menstruação e procure um médico mastologista anualmente após os 35 anos para os exames preventivos.

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Dúvidas Frequentes

Não! Talvez o câncer de mama seja o problema que chame mais a atenção, porém não é o mais frequente.

São muito comuns problemas associados com dores nas mamas, as chamadas mastalgias. Podem ocorrer inflamações, mastites, em uma ou ambas as glândulas mamárias, as quais merecem atenção clínica e até cirúrgica.

O mastologista é responsável por recuperar a autoestima da mulher em todos os sentidos, por isso cirurgias para devolver sua confiança como correções de assimetria, reduções ou aumento mamário também fazem parte de suas atividades.

Além disso, existem aspectos relacionados a sexualidade e que não devem ser esquecidos e podem ser também tratados por um mastologista. Homens podem apresentar um aumento mamário indesejado, ginecomastia ou lipomastia, e que também precisam de tratamento.

Por outro lado, há cirurgias associadas à condições transgênero, ou seja homens que desejam ter suas mamas ou mulheres que desejam retirá-las em busca de seu verdadeiro eu interior.

Por fim, existem as mal formações congênitas, como a Síndrome de Polland, e pacientes que por algum motivo perderam sua ou suas mamas, o que exige do mastologista uma atenção especial, podendo ser responsável por reconstruções mamárias nas suas diversas técnicas possíveis.

A palavra câncer representa o crescimento desorganizado de determinadas células em nosso corpo. Podem crescer tanto que há chance de invadirem ou se espalharem por outras partes e até causar nossa morte. Quando estas alterações começam nas mamas é o que chamamos câncer de mama.

O câncer de mama na maioria das vezes passa desapercebido no seu início, sem quaisquer sintomas.

Por isso a importância da mamografia que consegue detectar alterações ainda muito pequenas, facilitando o diagnóstico precoce. Conforme há o crescimento da doença ela se manifesta principalmente como um nódulo na mama que pode ou não estar associado a alterações na pele, como mudanças na cor da pele ou mudança na textura da pele ou ainda presença de abaulamentos ou retrações.

Algumas vezes, mais raras, pode ocorrer como um quadro de inflamação ou, ainda, como um nódulo apenas na axila. Também deve-se prestar atenção a quaisquer alterações apresentadas pelo bico da mama ou se há secreções saindo por ele, principalmente se o líquido for sanguinolento ou com aspecto de água suja.

O câncer de mama também acontece nos homens em 1% das vezes, sendo responsável 0,1% dos cânceres masculinos. Seu comportamento e tratamento é igual ao que usualmente é feito para as mulheres.

O outubro rosa é uma iniciativa brilhante que acontece anualmente com o intuito de alertar nossa população para a existência do câncer de mama e sobre seu impacto na vida das mulheres, mas sobretudo visa orientar as pessoas sobre a importância de estarmos atentos a qualquer alteração notada nas mamas e sobre a importância de um diagnóstico precoce, principalmente através das mamografias em mulheres na faixa etária entre os 40 e 69 anos. Também informa a população da presença do médico mastologista para auxiliar a esclarecer quaisquer dúvidas referentes as mamas.

O câncer de mama é curável se diagnosticado no início!

Apesar das calcificações comumente serem benignas elas podem ser também o único achado clínico na fase inicial do câncer. Diante desta sinalização na mamografia é importante perguntar ao seu médico sobre novos exames e uma investigação mais detalhada.

As mamas dos homens podem estar aumentadas devido ao excesso de glândulas mamárias. O problema atinge uma ou as duas mamas.

Isso ocorre principalmente na adolescência e na senilidade por desequilíbrios hormonais. Isso pode ser desagradável principalmente para um jovem que fique com vergonha de tirar a blusa na frente dos outros, criando um problema social.

Na adolescência, o fato envolve o aparecimento tardio da testosterona em relação ao hormônio estrogênio; já na velhice decorre da queda da testosterona. A ginecomastia também pode ter como causas a quimioterapia, o uso de anabolizantes, uso de antidepressivos e outros medicamentos, além do tratamento hormonal para câncer de próstata.

É importante o médico diferenciar entre o aumento da glândula mamária e um acúmulo de gordura, chamado lipomastia. A cirurgia para a doença é simples, com fácil recuperação que dura de uma a três semanas. Caso seja um nível simples de ginecomastia, remove-se apenas o acúmulo de glândula e, se lipomastia, apenas gordura. Muitas vezes, essa remoção é feita apenas com uma cânula de lipoaspiração. Em pacientes que apresentam um nível mais sério da patologia, é necessário retirar pele, gordura e tecido mamário. Mas mesmo assim, a cirurgia não é complicada e em pouco tempo o paciente estará reestabelecido com uma vida social normal.

Toda mulher nasce com risco de 13% de desenvolver a doença durante sua vida. Portanto o sexo está em primeiro lugar como fator de risco.

Basicamente o câncer de mama surge por uma alteração nos genes das células, ou seja, nas informações que controlam as células e definem nossas características. Estas informações podem ser alteradas pela exposição a situações do meio ambiente como irradiação, tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas, ou hábitos de vida não saudáveis como sedentarismo, alimentação irregular e pouco saudável, entre outros.

Podem, ainda, trazer informações erradas desde o nascimento, neste caso chamamos de mutações hereditárias ou familiares. As alterações ou mutações hereditárias estão relacionadas com condições familiares ou seja passando de geração em geração dentro da família de 5-30% das vezes, quando se fala sobre câncer de mama.

Na verdade não se pode prevenir o câncer de mama, exceto por atitudes de melhora de nossos hábitos de vida e menor exposição de nosso organismo a condições que poderiam alterar nossas células.

Contudo, o diagnóstico precoce pode ser realizado e é um grande aliado. Diagnóstico precoce significa descobrir a doença o mais cedo possível. Desta forma o tratamento tende a ser menos agressivo e mais efetivo. O principal exame a ser feito é a mamografia, pois pode detectar alterações microscópicas no seu início. O ultrassom é um exame complementar, assim como a ressonância e devem ser indicados de maneira oportuna por seu mastologista.

A reconstrução mamária permite o resgate da autoestima de uma paciente com cicatrizes duras de um tratamento ou quando pode ser realizada no mesmo momento da cirurgia radical ameniza um eventual trauma. São muitas as técnicas possíveis e o mastologista com experiência identificará as melhores opções para cada caso. No caso de pacientes com câncer de mama deve sempre ser considerada como parte integral do tratamento.

Os nódulos são bastante comuns e em sua maioria, benignos. Fazer esta pergunta ao especialista pode ajudar a tirar muitas “neuras” e preocupações, além de prevenir um problema maior. Nas mamas, nódulo, designa qualquer lesão detectada pela palpação ou pelos exames de imagem e que se mostra com forma aproximadamente arredondada e delimitada.

A dor mamária geralmente não está associada ao câncer de mama. A causa mais frequente de dor mamária são as alterações hormonais tais aquelas que acontecem no período que antecede a menstruação (TPM), a gravidez inicial e quando se inicia o uso de anticoncepcionais. Somente o mastologista pode avaliar a causa da dor mamária.

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